Sessão de Contos em Ponte de Lima com Cristina Taquelim
O Município de Ponte de Lima promove uma nova sessão de contos com uma convidada especial, a
talentosa mediadora de leitura, escritora e contadora de histórias Cristina Taquelim, que vai reavivar
a arte de contar e o entusiasmo de ouvir, no dia 28 de fevereiro, às 18h30, na Biblioteca Municipal.
O evento tem entrada livre e está aberto a todos aqueles que gostam de histórias bem contadas e de
experiências coletivas de partilha, de descoberta e de oportunidade de ouvir e testemunhar o
impacto que as histórias podem ter nas nossas vidas.
Tendo por base narrativas como contos, lendas, parábolas, fábulas ou até expressões e provérbios,
promovendo-se uma viagem pelo universo da narração oral, pelas memórias e histórias que
atravessam gerações e permanecem vivas até aos dias de hoje, disseminando-se através dos tempos.
Uma sessão onde as palavras da tradição oral e a mestria da contadora convocam o silêncio e o riso,
a escuta e o espanto.
Alie-se a este programa e venha escutar contos de tradição oral.
Sobre Cristina Taquelim
Nasce em Lagos e conhece uma infância rodeada pelas histórias que os avós lhe contavam. Estuda
psicologia e inicia a sua vida profissional na Biblioteca Municipal de Beja.
Um dia, perante um grupo de crianças inquieto, deita mão de um livro de recolhas de contos
tradicionais e começa a narrar o conto “O Mama na Burra”. O silêncio e interesse daquele público,
a escuta, foram imediatos. A partir desse momento procura entender o que há na tradição oral que
provoca este interesse e atenção em diferentes audiências.
É responsável pelo despertar das Bibliotecas e outros serviços públicos para a importância da
tradição oral como instrumento lúdico e educativo, iniciando um programa constante de sessões de
narração com os funcionários da biblioteca. Com eles e com a gestão clarividente de Figueira
Mestre, funda o festival “Palavras Andarilhas” que se mantém uma referência para os novos
narradores pois lá iniciaram as suas vocações.
Enquanto narradora, constrói o seu reportório a partir de registos da tradição oral, onde incorpora os
testemunhos que lhe são passados de viva-voz por uma extensa rede de narradores tradicionais
residentes em pequenas comunidades do Baixo Alentejo. Hoje, dedica o seu tempo exclusivamente
à performance narrativa.