Viana do Castelo investiu 341 mil euros na reabilitação de dois troços das margens do Rio Lima
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Publicado em 02/02/2024

Viana do Castelo investiu 341 mil euros na reabilitação de dois troços

das margens do Rio Lima

 

A Câmara Municipal de Viana do Castelo investiu 341.277 euros na reabilitação

de dois troços das margens do Rio Lima, o principal curso de água do concelho, uma

das principais atrações do território e um dos corredores ecológicos mais importantes

pela vasta biodiversidade e variados serviços de ecossistemas que presta.

No Dia Mundial das Zonas Húmidas, 02 de fevereiro, este ano subordinado ao

tema “Bem-estar Humano”, destaca-se a uma candidatura apresentada pelo Município

de Viana do Castelo ao Programa Operacional COMPETE2020 - REACT-EU Reabilitação

da Rede Hidrográfica, que teve como objetivo a intervenção de zonas das margens do

rio que apresentavam graves problemas erosivos.

Os trabalhos preconizados assentaram numa estratégia de desenvolvimento

sustentável para as margens das linhas de água e para a sua envolvente, através da

implementação de soluções de reabilitação fluvial mais próximas da Natureza, em

cerca de 4,5 quilómetros, que promovem a consolidação das margens e a resiliência do

território face ao impacto do risco das cheias, bem como a criação de um ambiente

mais saudável.

Para o efeito, foram identificados dois troços das margens do Rio Lima, um

compreendido entre a União de Freguesias de Mazarefes e Vila Fria e Vila Franca

(margem esquerda), vulgarmente conhecida como Veiga de S. Simão, uma das zonas

húmidas mais importantes do concelho, com valores naturais de extrema relevância

para o bem estar humano, e um segundo troço compreendido entre a União de

Freguesias de Torre e Vila Mou e Lanheses (margem direita), que apresentavam

graves problemas de erosão, onde foram implementadas diferentes técnicas de

reabilitação, adaptadas às caraterísticas de cada um dos locais.

Das técnicas de engenharia natural aplicadas, salientam-se a estacaria viva, o

entrançado, as faxinas vivas, o enrocamento, o esporão e a plantação de espécies

nativas.

Com estas intervenções estima-se que a curto/médio prazo seja reestabelecido

o equilíbrio natural do ecossistema local.

O restauro das zonas húmidas é essencial para superar a crise climática e da

biodiversidade e para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para

benefício de todas as pessoas. Assim, este projeto contribui também para a

implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis 3|Saúde de qualidade,

11|Cidades e comunidades sustentáveis, 13|Ação climática, 14|Proteger a vida

marinha, 15|Proteger a Vida Terrestre, 17|Parcerias para a Implementação dos

Objetivos.

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