Raquel Alves do Vale, antiga estudante da Escola Superior de Educação (ESE-IPVC), expõe pela primeira vez na Bienal de Valença
Ex-estudante do Politécnico de Viana do Castelo estreia-se na Bienal Internacional de Arte de Valença
Natural de Valença, a antiga estudante do CTeSP em Ilustração e Produção Gráfica da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo participa, com a obra “A Mulher e o Unicórnio”, na 6.ª Bienal Internacional de Arte de Gaia. A exposição poderá ser visitada até 29 de junho no Pólo de Valença.
A paixão pelo desenho e pela ilustração sempre acompanhou o percurso de vida de Raquel Alves do Vale, natural de Valença, mas foi no CTeSP que frequentou na Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC) que encontrou o certo espaço para crescer artisticamente e desenvolver a sua identidade criativa.
Aos 22 anos, participa agora na 6.ª Bienal Internacional de Arte de Gaia, numa mostra que, até 29 de junho, apresenta 49 obras de artistas nacionais e internacionais, no edifício da antiga Alfândega de Valença. “Foi por acaso que soube desta exposição e achei que seria uma boa oportunidade para participar e expor a minha arte para uma audiência diferente”, conta a antiga estudante do Politécnico de Viana do Castelo. Apesar de algumas aprendizagens próprias de uma estreia, como o facto de a ilustração não ter ficado com a dimensão ideal para a exposição, a jovem sublinha que a experiência serviu de motivação e aprendizagem para o futuro.

A peça apresentada, intitulada “A Mulher e o Unicórnio”, traduz o seu estilo pessoal: uma abordagem marcada por uma certa “ambiguidade narrativa”, que deixa espaço à interpretação de quem observa. “Não lhe dei muita história, apenas ilustrei coisas que eu gosto. Sempre preferi dar um ar de ambiguidade à minha arte quando se trata de narrativas. A única coisa que tinha em mente era mostrar um certo nível de intimidade entre as duas figuras, a mulher e o unicórnio”, descreve Raquel Alves do Vale.
Com uma aprendizagem que correspondeu às ambições da jovem ilustradora, o CTeSP frequentado na Escola Superior de Educação (ESE-IPVC) foi determinante para definir caminhos e estabelecer oportunidades. “Os meus estudos ajudaram-me a ser mais independente e a minha arte evoluiu bastante durante esse período. Estava com grande expectativa em relação ao CTeSP em Ilustração e Produção Gráfica e posso dizer que correspondeu, porque me permitiu aprofundar as minhas habilidades”, afirma.
Com esta primeira participação numa mostra internacional, abrem-se agora novos horizontes para a jovem Raquel Alves do Vale, que espera poder prosseguir o seu caminho em torno da arte e da ilustração, num percurso curto, mas já marcado pela criatividade, autonomia e permanente vontade de experimentar novas linguagens visuais.
Já no mercado de trabalho, Raquel ilustrou o livro infantil “A descoberta do Património de Valença: As Aventuras de Valentim e Apolo 11”, de Isilda Salvador e prepara-se para uma “mais uma aventura” com a mesma autora.